Tucuruí - 1992
Eletronorte, que hoje forma o mesmo grupo que Norte Energia que construiu a barragem de Belo Monte, tinha recebido um altíssimo orçamento para limpar toda a área de floresta que seria inundada pela barragem de Tucuruí. Mas como tantas vezes no caso dos grandes projetos deste tipo, o dinheiro desapareceu para os bolsos de alguns e o desmatamento não foi feito e as conseqüências ecológicas ainda mais desastrosas, pois a decomposição vegetal que produz a eutrofização e, como resultado a produção de metano.
Assim, um rapaz genial na Amazônia inventou essa motoserra debaixo d'água para recuperar os milhares de árvores por parte na profundidade inferior à 40m ... Mergulhos de alto risco, uma tarefa gigantesca, mas também um símbolo do que está acontecendo e vai acontecer com Belo Monte, ou seja, de promessas e compromissos não cumpridos, e apropriação indevida de dinheiro que o Ministério Público brasileiro começa à investigar.
Lariléia - 11 anos - santarém
Nosso combate contra a hidrelétrica de Belo Monte não é por acaso. Durante 20 anos nós trabalhávamos no Brasil e especialmente na Amazônia. Em 1999 realizávamos uma série de retratos de crianças brasileiras em sua visão do século XXI, pela France 2, pouco antes do jornal de 20 horas durante o ano 2000. O que eles dizem é surpreendente e cheio de pertinência !
Belo Monte e a ditadura civil.
Entrevista com Dom Erwin Kräutler, bispo de Altamira e Prêmio Nobel Alternativo em 2010, gravada poucas semanas antes da autorização da construção da barragem em junho de 2011.
Ele explica como os governos de Lula e Dilma traíam suas promessas eleitorais, tornando-se ditadores civis...
Trecho do Apocalipse Xinguára. No documentário, esta entrevista vai ser três vezes mais longa e ilustrada com imagens que reforçam as palavras de Dom Erwin.
A corrupção está no coração da barragem de Belo Monte.
A corrupção está no coração da barragem de Belo Monte.
Entrevista com Alikafu, um índio Xipaye da volta grande do Xingu, gravada poucas semanas antes da autorização da construção da barragem em junho de 2011.
Desde então, os índios caciques caíam na armadilha dessa corrupção manipuladora da Norte Energia, e se tornavam como parceiros cúmplices, e os Povos do Xingu se preparam para o pior ...
No documentário "Apocalipse Xinguara", esta entrevista vai ser ilustrado com imagens que reforçam as palavras de Alikafu. Temos muitos outros testemunhos sobre o assunto.
Projeção e debate a quinta-feira 24 de maio 20h00-22h30 – Cinéma Diagonal-Capilole à Montpellier
Nossa primeira intervenção para tentar parar esse barragem criminoso de Belo Monte na Amazônia brasileira. Nosso documentário não é concluída, mas vamos mostrar as primeiras seqüências que levarão uma discussão que promete ser emocionante e espero construtiva. Obrigado por tudo.
Quinta-feira 24 de maio 20h00-22h30 – Cinéma Diagonal-Capilole à Montpellier
Sob o 13 º Congresso da Sociedade Internacional de Etnobiologia na Montpellier
Projeção / debate com Francois Xavier Pelletier, etnólogo e cineasta.
«Apocalipse Xinguára» François-Xavier Pelletier, Magnólia de Oliveira, Catherine Lacroix, de 2012. Este documentário dá um rosto humano ao Apocalipse ambiental anunciado: no coração da Volta grande do Xingu, na Amazônia Brasileira (Pará) a usina hidrelétrica de Belo Monte é construída contra muitas controvérsias. Veja, ouça e entenda porque este ambiente humano endêmica, animal, vegetal e mineral não deve desaparecer.
http://congress-ise2012.agropolis.fr/ftpheb.agropolis.fr/fr/Les_4_composantes/Off_grand_public/Programme_files/programme_du_festival_off.pdf
Um documentario para sensibilizar
Atualmente em edição, nosso documentário foi concebido como um meio para a sensibilização, comunicação e unificação. Além de difusão televisiva, vamos organizar uma turnê de debates e projeções aqui e alhures, e especialmente onde o problema é que seja no Brasil, no Estado do Pará (Amazônia), e na "Volta grande do Xingu" área "impactado" pela barragem, com as comunidades Xinguáras e equipamento nômade. É um desafio que estamos lançando a muito curto prazo.
o contexto
Em junho de 2011, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) concedeu ao consórcio de empresas brasileiras com dominante público Norte Energia, a licença oficial que autoriza a construção, a terceira maior barragem do mundo, Belo Monte, no Rio Xingu, com uma capacidade prevista de 11.233 MW e um custo financeiro estimado à 13 bilhões de dólares.
Este projeto, liderado pelo ex-presidente Lula, e retomada pela Presidente Dilma Rousseff, é altamente controverso por especialistas, cientistas, ambientalistas e comunidades locais.
880.000 hectares de floresta e rio vai ser destruída, espécies animais e vegetais endêmicas serão exterminados e pelo menos 40.000 famílias serão obrigadas a abandonar suas terras tradicionais.
A história do filme
Este documentário é o resultado de seis meses de investigação, incluindo a expedição de dois meses e exploração com um barco local no coração da região «impactado» pela barragem. 6 meses para conhecer, viver, falar e questionar os atores neste drama anunciado.
Voltamos chocados e revoltados contra o genocídio da vida, e a negação das autoridades brasileiras como a opinião pública internacional.
Contrariamente à informação divulgada em geral, as comunidades da «Volta grande do Xingu» não estão limitados a uns poucos «Aldeias» (comunidades indígenas) que venderam suas almas para este projeto genocidário.
Nossa expedição fez-nos descobrir ribeirinhos e pescadores de várias origens, os últimos resistentes e garantes deste biodiversidade única e de um estilo de vida exemplar em harmonia com seu meio ambiente. Nós encontrámos ambientalistas de verdade cuja a filosofia é o partilha e a solidariedade natural.
É urgente preservar o conhecimento tradicional discriminado e reconhecer sua importância para o desenvolvimento da Amazônia moderna. O conhecimento das pessoas locais, que são provados e se adaptaram às condições locais, deve ser procurado e utilizado para o benefício das atividades de desenvolvimento em curso. Saberes e práticas da população local pode ser particularmente útil para aumentar a sustentabilidade da produção e manter a qualidade do meio ambiente.
Norte Energia, o contratante principal para este projeto demoníaco, publicou um estudo de impacto ambiental, sem ouvir os povos indígenas interessados e responsáveis. Um contra-projeto, realizado por uma equipa de especialistas competentes e independentes, demonstrou os erros e contradições. Do barragem «verde» declamado por Norte Energia, conclui-se uma barragem com uma tecnologia retrógrada e inadequada.
Este projeto poderia ser implementado somente através de uma corrupção das autoridades, a manipulação da comunidade, uma perversão de caciques índios, e a destabilização do ambiente social
A Amazônia e, especialmente, esta vasta área da «Volta grande do Xingu», oferece uma enorme oportunidade para o futuro a condição de conhecer e proteger. Cerca de 1300 espécies de plantas das florestas tropicais têm poderes curativos. Aqui, no Xingu, alguns espécies animais e vegetais não encontradas em outros lugares, outros ainda não estão listados. Sítios arqueológicos e pinturas rupestres nunca foram estudados. Alguns índios ainda estariam «isolado», sem contato com os outros índios ou o homem branco.
Destruir este meio ambiente, como anuncia o projeto Belo Monte, é apagar do planeta um Patrimônio Mundial.
Devemos lutar onde é o combate, é onde dá conta, na emoção e na vida, e não em dados técnicos. Falar com a sensibilidade será a única maneira de criar uma base emocional, sem o qual os melhores debatedores cientistas darão mal em pura perda.
A crise ambiental é sobretudo a crise do modelo de desenvolvimento.
A equipe
Por 20 anos, François-Xavier Pelletier, naturalista, etnólogo, escritor e documentarista trabalhando no Brasil, especialmente na Amazônia, para valorizar um meio ambiente exemplar, mas frágil e fragilizado, entre dois mundos, o natural e o moderno. Ele já fez muitas expedições no coração da floresta primária junto com os povos da floresta.
Magnólia de Oliveira, verdadeira Amazona, dos pais Castanheiros, é uma especialista em ecologia amazônica e sempre lutar para preservar e apresentar a floresta onde ela nasceu e foi educada. Ela compartilhou com FXP, todas as suas missões no Brasil.
Catherine Lacroix, escritor, produtor e diretor, é uma especialista em logística de expedição, e compartilhou com FXP 39 anos de missões de pesquisas et filmagens com os Povos da Natureza.